Em tempos de pandemia, às vezes fico pensando se até aqui devo repercutir este assunto, falando sobre um tema sobre o qual já somos bombardeados vinte e quatro horas por dia com o assunto.
Analisando,
porém a situação, concluí que se a abordagem for direcionada a reflexões que contribuam
para uma reflexão serena, isso seria positivo e então decidi por abordar sim, esta
questão.
Estou
há um ano em casa, de Home Office (graças a Deus continuei mantendo meu emprego
e minha renda) e durante este tempo acumulei aprendizados importantes.
Listarei
alguns dos aprendizados:
Situação
1:
Permanecer mais tempo em casa me permitiu reforçar a percepção de que as lides
domésticas são demasiadamente pesadas para minha esposa e pequenos desleixos e
desorganizações da minha parte significam uma carga extra e desnecessária de
trabalho para ela.
Aprendizado: Comecei
a colaborar eliminando maus hábitos (deixar roupas espalhadas, vasilhas sujas
na pia, toalha molhada no banheiro, etc.) e vi a diferença que isso fez.
Situação
2: Nunca
consegui ser disciplinado o suficiente para gerir meu próprio tempo em casa com
EAD. Comecei diversos cursos e não concluí nenhum deles.
Aprendizado: Com
a obrigatoriedade do Home Office fui forçado a me disciplinar respeitando
religiosamente os horários da empresa mesmo estando em casa, criando uma rotina
mais organizada e gestão otimizada do meu tempo.
Situação
3:
Sempre fui uma pessoa muito ativa. Invento milhões de atividades, assumo
incontáveis compromissos e acabo me perdendo no meio deles, porque eles acabam
não cabendo nas 24 horas do meu dia.
Nunca
consegui ser disciplinado o suficiente para gerir meu próprio tempo em casa com
EAD. Comecei diversos cursos e não concluí nenhum deles.
Aprendizado: Com
a obrigatoriedade do Home Office fui forçado a me disciplinar respeitando
religiosamente os horários da empresa mesmo estando em casa, criando uma rotina
mais organizada e gestão otimizada do meu tempo.
Situação
3:
Devido à minha hiperatividade e acúmulo de compromissos eu acabava não reservando
aquele tempo (precioso) para as (necessárias) conversas com minha esposa, isso
estava cada vez mais raro.
Aprendizado: Permanecendo
durante o tempo todo em cada, retomamos o sadio e necessário hábito de
conversar. Em uma tarde fresca de sábado, nos sentamos no terraço (no chão) e
conversamos durante quatro horas. Quando demos conta do horário, já tinha
anoitecido. Isso nunca tinha acontecido nos quarenta e quatro anos que estamos
juntos.
A
despeito dos “efeitos colaterais” da pandemia como: necessidade de distanciamento
social, a não participação nas atividades da Casa Espírita, (isso me faz
muuuuita falta) saudades dos familiares, interrupção das atividades de lazer,
etc., posso afirmar que vieram aprendizados que dificilmente viriam de outra
forma.
Vale
ainda lembrar que do ponto de vista emocional também estamos sendo testados.
Paciência,
tolerância, serenidade, perseverança e resiliência.
Estas
virtudes, mais do que nunca, estão sendo indispensáveis para que consigamos
navegar neste mar revolto.
Mais
que tudo, porém, a FÉ de que tudo passará e que Deus está no comando de todas
as coisas é que nos trará a força necessária para seguirmos adiante.
Acima
das nuvens escuras e ameaçadoras das tormentas, sempre brilhará um sol irradiante
a nos aquecer e iluminar.
Não
nos esqueçamos disso e nos esforcemos para manter a PAZ NA TEMPESTADE.
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