Nos dias agitados em que a humanidade vive, onde valores tem sido invertidos, sentimentos nobres são olvidados, relacionamentos estão acontecendo mais na "superfície" pois as pessoas cada vez mais fogem de compromissos, alguns fenômenos interessantes podem ser observados.
Pode-se por exemplo, constatar que o número de pessoas com depressão, estados de melancolia e desequilíbrios emocionais tem crescido à cada dia.
As relações a dois foram perdendo gradativamente a gostosa fantasia da conquista, o romantismo e a "magia do enamorar-se".
As etapas da relação são atropeladas, o foco passa ser o agora e o imediatismo perturbado da satisfação instantânea das sensações carnais, dominam o cenário.
A consequência é que, abortando toda uma infinidade de emoções e compartilhamentos e vivências, (responsáveis pela germinação de um relacionamento maduro e perene), a relação a dois fica reduzida a prazeres fugazes, desprovidos da verdadeira essência do relacionamento.
Como desdobramento destas relações observamos pessoas solitárias mesmo quando envoltas em multidões, espíritos mergulhados em melancolia, apesar da presença constante nos ajuntamentos sociais das baladas, seres com sentimentos em desalinho, em virtude da promiscuidade que reina absoluta.
A única saída para esta situação é a busca do essencial, a reforma íntima e a reflexão de que "juntos somos fortes".
A relação a dois, quando permeada pela sintonia nobilitante do amor, do afeto sincero, da sinceridade e da cumplicidade, criam um estado de crescimento e harmonia espiritual, uma energia forte que envolve o casal, oferecendo-lhes força para superação de todo e qualquer obstáculo.
Enquanto o ser humano insistir em permanecer na superfície das relações, jamais conhecerá os aprazíveis cenários que se encontram mergulhados no cerne das relações.
Nenhum comentário:
Postar um comentário