Como caminheiros cósmicos, marchando para o desvencilhamento da matéria, na busca da nossa descoberta maior (a do espírito livre dos liames da matéria densa), é comum vivenciarmos momentos de euforia espiritual.
Estes momentos de euforia se manifestam nas situações mais inusitadas, como se uma porta entreaberta nos permitisse enxergar uma pequena amostra do que será para nós a experiência no momento em que vivermos a nossa verdadeira essência.
Basta observarmos com particular interesse os cenários que se descortinam diante do nosso cotidiano, deixando de lado as lentes embaçadas do materialismo exacerbado e a visão míope do consumismo descabido, que conseguiremos enxergar um "universo paralelo" no qual vivemos o tempo todo mergulhado, sem nos darmos conta, apesar dele de manter interpenetrado na nossa realidade.
É de vital importância, se desejamos identificar os "portais" para nossa entrada neste plano inacessível para grande parte dos seres humanos, que consigamos nos livrar da pesada bagagem inútil e descartável que carregamos, muitas das vezes sem nos dar conta disso.
Nesta indesejável bagagem que nos faz vergar sob seu peso, levamos os miasmas do imediatismo, as moléstias das querelas, os vírus do materialismo e o veneno do ódio que leva ao descalabro moral.
Quando conseguimos aliviar esta carga, descartando esta malfazeja bagagem, obtemos como prêmio a chave deste portal que tanto almejamos.
Como o universo conspira à favor das pessoas de bem, via de regra somos surpreendidos por companheiros de jornada que nos oferecem oportunidades de sintonia com o "astral superior", criando chances de aliviarmos nossa carga de energia negativa.
No entanto, normalmente estamos tão obcecados e enceguecidos pelos interesses materiais, que deixamos de aproveitar estas preciosas oportunidades de aprimoramento e aprendizado.
Assim, como jornadeiros cósmicos que somos, fiquemos atentos às pessoas, ambientes, cenários e sensações que se nos apresentam no nosso cotidiano, para que possamos apreender estes estados de energia harmonizadora.
Como todo processo de aprendizado, desenvolver esta sensibilidade requer persistência, paciência e vontade.
A colheita os frutos será diretamente proporcional à qualidade da semente e a fertilidade do solo em que a plantarmos.
Atentemos que somos nós este solo.
Quanto à semente, fique atento pois neste exato momento certamente uma estará sendo disponibilizada para você.
Apenas estenda as mãos, abra seu coração e a plante, regando com o orvalho do amor.
Muita PAZ e LUZ.
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