As reflexões do ser encarnado acerca dos cenários que se descortinam no seu cotidiano, com frequência o remete à divagações sobre a morte.
A presença da morte, testemunhada não raro, bem próxima de nós, assusta, entristece, incomoda e causa apreensão.
Só de pensar nela, sobretudo com relação aos entes que nos são mais caros, isso nos apavora e nos causa pânico.
A morte para nós é sinônimo de angústia, sofrimento, desespero, perda.
É sinônimo do fim, da ausência, do vazio.
É sinônimo do fim, da ausência, do vazio.
E este sentimento, que carregamos ao longo de toda nossa existência, nos enche de temor.
Se analisarmos os reais motivos que nos levam a alimentar um sentimento de tamanha repulsa pela morte, chegaremos à duas interessantes conclusões:
1-Costumamos dizer que a única certeza que temos na vida, é a certeza da morte, nas na verdade ela ainda é uma grande incógnita para a maioria dos seres humanos.
2-As doutrinas religiosas tradicionais do ocidente não conseguiram trazer respostas e esclarecimentos convincentes sobre o nosso futuro, após o decesso do corpo físico, e as "meia verdades" mais confundem do que esclarecem.
A Doutrina Espírita, codificada por Kardec há pouco mais de um século e meio atrás, tem contribuído de forma impactante e vem rasgando os véus da ilusão de que a vida humana se restringe à apenas uma experiência na carne.
O Espírito de Verdade veio cumprir a promessa do Cristo e se nos apresenta como o Consolador Prometido, mostrando-nos uma realidade exuberante e uma verdade inconteste: "A vida não começa no berço e não termina no túmulo".
De uma forma didática, clara, transparente e racional, a "Doutrina Libertadora de Consciências", quebra as barreiras do desconhecido, do sobrenatural, das crendices e superstições e nos abre o horizonte cósmico, mostrando-nos que a vida continua e que somos espíritos imortais.
O Espiritismo matou a morte, e nos revelou então que o que chamamos Plano Espiritual não é um local restrito e etéreo com seres destituídos de forma e individualidade.
Ao contrário, a Doutrina Espírita nos traz, o tempo todo, evidências de que o Plano Espiritual se interpenetra com o Plano Físico e que estamos todos juntos,
A Doutrina Libertadora de Consciências nos mostra que não existem as "almas do outro mundo".
Nos mostra que o mundo é um só e que é absolutamente natural interagirmos com os que já partiram para o outro plano, pois eles continuam a ser exatamente o que eram quando estavam conosco compartilhando da experiência na carne.
Ciência, Filosofia e Religião se juntam e se completam, resultando em uma fé raciocinada, a fé inabalável capaz de enfrentar a razão faze a face em todas as épocas da humanidade.
Quando começamos a compreender essas verdades, começamos também a nos desvencilhar do pavor que o simples pronunciar da palavra "morte" nos causava.
"E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará." já nos orientou o apóstolo João (João 8:32).
Que possamos, portanto, iniciar nossa busca pela verdade que liberta, nunca nos esquecendo do nosso Mestre e Guia, o meigo Rabi da Galiléia, pois ele é o Caminho, a Verdade e a Vida.
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