segunda-feira, 27 de março de 2017

CARIDADE NOS PEQUENOS ATOS

Temos desejos de grandes realizações no terreno das atividades beneficentes e no campo da solidariedade humana.
No entanto, somos capazes de passar indiferentes ao irmãozinho de jornada que, com o olhar faminto nos estende as mãos, implorando uma migalha de pão.

Alimentamos a intenção de desenvolver potencialidade intelectuais e aprimorarmos o verbo na busca do conhecimento, com o intuito de buscarmos a tribuna para divulgar a Doutrina Libertadora de Consciência.
No entanto, somos incapazes de dirigir uma palavra de alento e estímulo aos irmãos carentes, que vergados sob o peso das vicissitudes nos procuram para aplacar a dor da solidão e da desdita que por vezes os acompanha.

Recorremos ao Pai solicitando força e coragem para os enfrentamentos do nosso cotidiano, para que nossos eventuais fracassos não nos desestimulem a seguir adiante.
No entanto, somos incapazes de estender nossas mãos aos nossos irmãos que, fustigados pelos açoites da vida, nos clamam o bálsamo da piedade para suavizar as dores das suas feridas.

Se não somos capazes de praticar a  caridade nas pequeninas oportunidades que surgem à cada momento, será ilusão almejarmos grandes feitos no terreno caritativo.
Os exemplos do Cristo nos mostram que é justamente na sutileza dos nossos atos que preparamos nossos corações para galgarmos maiores realizações no terreno da solidariedade.

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