Viver é um exercício de aprendizado contínuo.
Na matéria, aprendemos desde que inflamos nossos pulmões de ar pela primeira vez até o nosso último suspiro.
E dentro deste processo ininterrupto de aprendizagem, vamos gradativamente assimilando experiências, nem sempre agradáveis aos sentidos, mas todas necessárias ao nosso burilamento.
Vamos aprendendo que nossas teimosias, nossos azedumes e os destemperos emocionais a que somos sujeitos nada acrescentam ao nosso processo de crescimento.
Vamos assimilando que nossa prepotência, nossa arrogância, nosso orgulho e vaidade, em nada contribuem para a nossa evolução.
Vamos entendendo que nenhum ser humano é uma "ilha" e que todos nós temos a necessidade de nos relacionar com aqueles que nos cercam, para troca de conhecimentos, informações, e sobretudo, sentimentos.
Vamos percebendo que nossas queixas, nossa revolta e nossa indignação diante dos processos dolorosos da nossa existência, somente contribuirão para agravar nosso quadro de desequilíbrio, levando-nos a processos de melancolia e desalento.
Quando nos dermos conta de que somos nós próprios que escolhemos a cor com que desejamos colorir os cenários da nossa existência.
Quando nos convencermos de que somos senhores do nosso próprio destino e que não passamos por nada que de fato não mereçamos.
Quando aceitarmos os cenários mais difíceis da nossa existência como oportunidades de crescimento e evolução no campo do espírito.
Ai certamente seremos levados à compreensão de que somos seres integrais. Espíritos eternos apenas estagiando por este planeta escola, onde colheremos os frutos do que plantamos em vidas pregressas e teremos a oportunidade de novas semeaduras para as vidas futuras.
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