Existe uma música do cancioneiro popular da década de 1970, que diz o seguinte em um dos seus trechos:
" ..é que o homem às vezes se sente mais realizado, se ao invés de dar parabéns, ele fala coitado."
E esta é uma dura realidade, pois no nosso íntimo, mesmo que não admitamos, ainda registramos o resquício nefasto de um sentimento terrível chamado inveja.
Podemos estar bem, com a saúde boa, profissionalmente realizado, feliz com as relações de ordem sentimental, sem maiores problemas e levando uma vida equilibrada.
Mas... Basta observarmos que alguém do nosso círculo de relacionamentos comprou um carro novo, adquiriu uma casa na praia ou fez uma viagem fantástica ao exterior, justamente para aquele lugar que tanto gostaríamos de ir, que lá no nosso íntimo a gente esquece de tudo o que tem e passa a desejar o que o outro tem.
E para disfarçar este sentimento menos nobre, criamos um nome com o objetivo de atenuar seu peso, chamamos de "inveja branca".
Inveja é inveja. Se temos pouca ou muita, se é branca ou de qualquer outra cor, sempre será inveja e este sentimento jamais nos proporcionará nada de bom. Ao contrário, trará uma energia ruim e pesada e sentimentos que poderão se desdobrar em outras consequências, comprometendo nossa atmosfera mental e nossa qualidade de vida.
Vivamos a nossa vida, a nossa realidade.
Deixemos de lado os sentimentos que sabemos que em nada contribuirão para nosso avanço na busca do essencial.
E nos alegremos com o que temos e somos.
Assim ficará mais fácil ser feliz.