Onde foi que errei?
Esta é a pergunta que repetidamente se ouve por parte dos pais, quando este ou aquele filho demonstra hábitos ou valores discrepantes daqueles que recebeu na sua educação.
É comum dentro de uma só família, identificarmos traços de personalidade ou posturas totalmente diferentes entre os filhos.
Uns amadurecem mais cedo e os conceitos de ponderação, raciocínio lógico, serenidade e reflexão se manifestam de forma notável.
Outros, com o avançar dos anos, parecem retroagir no amadurecimento. Tornam-se preconceituosos, radicais, intolerantes e revoltados.
Criados sob o mesmo teto, sob os mesmos hábitos e costumes, recebendo os mesmos exemplos e participando do mesmo processo educacional, notam-se diferenças enormes na postura diante da vida.
É onde temos as provas incontestes de que a vida não começa no berço e não termina no túmulo.
É onde observamos de forma inequívoca que trazemos conosco as inclinações comportamentais de outras existências e elas se manifestam ao longo da nossa presente existência na carne.
O lar, sublime laboratório de emoções, tem por missão reconduzir os espíritos para as práticas e os sentimentos elevados.
Entenda-se entretanto que o processo é lento e gradativo e o êxito pode não ser obtido na sua totalidade, na presente (ou em apenas uma ou outra) encarnação.
Avança-se uma "casa de cada vez" neste jogo da vida.
Assim, não se deve perguntar "onde foi que erramos?"
Analisemos onde foi que acertamos e continuemos envolvendo nossos filhos com o manto abençoado do nosso amor incondicional.
Nossos exemplos na prática do bem, da temperança, da paciência, da tolerância e da fé não serão ignorados.
Tenhamos a certeza disso.
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