A
vida na matéria, por si só já nos é penosa, por conta das limitações e das
imperfeições que nos são impostas enquanto mergulhado no corpo carnal.
O
esgotamento físico, o cansaço, as moléstias, a necessidade do trabalho braçal muitas
vezes árduos, o esgotamento mental por conta das atribuições de ordem
profissional, os desgastes nos relacionamentos, tudo isso somado, acaba
tornando nossa experiência às vezes muito árdua.
Isso
faz parte do nosso processo de aprendizado. As experiências e cenários do nosso
cotidiano são instrumentos que devemos utilizar para o nosso aperfeiçoamento,
para o nosso crescimento, para a nossa evolução.
No
entanto, não satisfeitos com os problemas e limitações naturais da nossa
condição atual, como espíritos imperfeitos em um planeta de provas e expiações,
é comum arregimentarmos para nós mesmos, uma série de agravantes para nossos
enfrentamentos diários.
Não
raro abrimos espaço para mágoas, ressentimentos e melindres, potencializando
estados de rancor que contribuem enormemente para o nosso desequilíbrio.
Constantemente
somos vitimados pelo orgulho, que obstrui nossas inclinações para o bem,
tornando-nos egoístas e insensível.
Com
frequência nos entregamos à lastimas e indignações quando nossos planos não são
bem sucedidos, criando uma atmosfera
psíquica de desânimo de revolta, que faz drenar nossa vitalidade e nossa
alegria de viver.
Todos
estes quadros, psíquicos, se não observados e corrigidos, acabarão criando uma
atmosfera mental degenerativa de nossas energias, que somatizadas acabarão
resultando em sérias moléstias, dificultando ainda mais a nossa jornada.
Por
este motivo a frase: “Não existem doenças, existem doentes” é tão verdadeira.
Se
queremos ser saudáveis, carreguemos nossa cruz com dignidade e nos lembremos
sempre, que os maiores antídotos contra toda e qualquer doença são: ALEGRIA,
CONSCIÊNCIA TRANQUILA e a PRÁTICA DA CARIDADE.
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