Qual um mergulhador, tateando no fundo do oceano com os movimentos limitados por um pesado escafandro, seguimos na nossa luta diária, neste planeta de provas e expiações.
O mesmo escafandro que limita nossos movimentos também restringe nosso raio de visão e por vezes seguimos parcialmente cegos, em direção aos obstáculos muitas das vezes criados por nós mesmos.
E neste estado de "semi-lucidez" por vezes nos deparamos com jornadas exaustivas, processos desgastantes e lutas que entendemos como inglórias.
Este cenário, quando somatizado por nós, nos leva a estados depressivos, sentimentos de desânimo, letargias e descrenças.
Como desdobramento inevitável, surgem as moléstias físicas, acometendo os órgãos mais sensíveis do nosso organismo.
E a doença que começou no terreno espiritual, dissemina-se no corpo físico, tornando ainda mais difícil a nossa caminhada.
Por isso é necessário que reajamos imediatamente, ao percebermos que as nuvens cinzentas do desânimo, do pessimismo e da descrença nos acometem.
A pronta reação através do trabalho incessante na causa do bem, das ações de reequilíbrio espiritual através da prece e da elevação do padrão vibratório por intermédio do redirecionamento dos nossos pensamentos, precisa ser imediata.
Se nos entregarmos às malhas do desalento nossas energias serão drenadas e nosso tônus vital ficará comprometido.
Enfraquecidos espiritualmente seremos presas fáceis para as entidades em desequilíbrio que ao se aproximarem de nós encontrarão sintonia, potencializando nossa debilidade.
Portanto, o melhor antídoto para desânimo chama-se TRABALHO e o melhor remédio para a depressão chama-se CARIDADE.
Arregassemos as mangas, portanto, e partamos para a AÇÃO.
Pirilampo
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