Todos nós, seres humanos encarnados em um planeta onde prevalece a matéria, invariavelmente somos movidos por motivações.
É a motivação pela companhia, pela expectativa da troca de carinho, da aceitação e das sensações prazerosas que nos impulsionam na direção um do outro, nas relações a dois.
É a motivação pela conquista de bens materiais e da busca do necessário à nossa subsistência que nos arremete ao labor diário.
É a motivação pelo compartilhamento das nossas afinidades que nos direcionam para as relações de amizade.
É a motivação pelo exercício das nossas habilidades e tendências no terreno das atividades laborais que nos leva à escolha da profissão.
Entretanto, assim como estamos sujeitos às motivações que contribuem para o nosso crescimento, somos também estimulados por motivações perniciosas que nos levam a terrenos indesejáveis com suas implacáveis consequências.
É a motivação pelos recursos amoedados sem a contrapartida do esforço que estimula a desonestidade e o crime.
É a motivação pelos prazeres carnais momentâneos que potencializa a prática do adultėrio e da promiscuidade.
É a motivação exacerbada pelos bens materiais que alimenta a cupidez.
É a desmedida motivação pelo poder que gera a arrogância, a prepotência e o desamor.
Direcionar a nossa motivação de forma racional e disciplinada, objetivando a conquista daquilo que nos é favorável e adequado à nova evolução, é o melhor caminho para evitarmos os excessos, os equívocos e os contratempos existenciais.
Estejamos atentos à isso.
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