A Doutrina Espírita, codificada
pelo Mestre de Lyon, não foi criação de uma mente só, não foi idealizada apenas
por uma pessoa, não tem um “Fundador”.
Através da universalidade das
comunicações obtidas em diversas partes do planeta, sob a condução do Espírito
da Verdade, os conceitos da Doutrina Espírita foram todos ditados pelo Plano
Espiritual.
Portanto, a Doutrina Espírita, no
seu tríplice aspecto (Ciência, Filosofia e Religião foi codificada por Kardec,
mas Kardec não foi o “fundador” do Espiritismo, como se ouve falar entre
aqueles que desconhecem a Doutrina.
Como Terceira Revelação, a
Doutrina Espírita veio estimular as criaturas a restabelecer o Cristianismo
Redivivo na sua essência, destituído de todas as deturpações que lhe foram
impostas por dogmas, crendices e cultos exteriores, durante sucessivos séculos.
Como fé raciocinada, livre de
constituição clerical, de rituais litúrgicos, de práticas sacramentais, de indumentárias
e posturas dogmáticas, a Doutrina Espírita surge como o Consolador Prometido
por Jesus, desvendando os véus do misticismo e preparando as consciências
humanas para uma nova era da humanidade.
Revela-nos os espíritos, que o
momento de transição do planeta Terra, da condição de Mundo Primitivo para um
Planeta de Provas e Expiações se deu, justamente com a vinda de Jesus Cristo.
Agora o planeta avança para mais
um passo na sua evolução, para tornar-se um Planeta de Regeneração.
É indiscutível que a Doutrina Espírita
traz consigo a importante missão de preparar a humanidade para que possam ter o
conhecimento e o acesso às verdades necessárias, no momento em que este
processo de evolução do orbe terrestre se consolidar.
Os espíritos nos esclarecem e
alertam que o processo já se iniciou, que espíritos com condições evolutivas
mais elevadas já estão encarnando aqui há décadas, com o objetivo de apoiar
neste processo.
Por tudo isso, nós Espíritas,
trabalhadores da última hora, precisamos nos dedicar cada dia mais neste
mister.
Propagar os conhecimentos da
Doutrina Espírita, divulgar os princípios que professamos e principalmente,
mostrar através do exemplo, o quanto a fé nos princípios Espíritas nos faz
melhores é a nossa grande missão.
Para isso precisamos abandonar
velhos hábitos enraizados no nosso espírito.
Precisamos deixar de lado o
orgulho, a vaidade, os melindres e queixumes tão frequentes, mesmo nas
atividades nos Centros Espíritas e arregaçar as mangas.
Se formos esperar um Centro
Espírita perfeito, que não tenha nenhum problema, para podermos trabalhar, com
certeza não será aqui neste planeta que conseguiremos trabalho.
Se criarmos a expectativa de
encontrarmos apenas irmãos de ideal laureados pela perfeição e colocarmos isso
como premissa para assumirmos atividades nas casas Espíritas, então não será
nesta encarnação que assumiremos a responsabilidade da fé com obras.
O dia é hoje.
A hora é agora.
O momento é este.
E tenhamos a certeza de que
estamos no lugar certo e rodeados também pelas pessoas certas, para assumirmos
a nossa grande responsabilidade perante nós mesmos.
A responsabilidade de crescer em
conhecimento e sentimento.
A responsabilidade de
compartilhar aquilo que aprendemos com o nosso próximo.
Não será pelo “rótulo” de
Espíritas que nos tornaremos melhores, mas pela prática incansável do bem e
pela aplicação dos exemplos deixados pelo nosso Mestre Maior que nos disse:
“ Meus discípulos serão
conhecidos por muito se amarem”.
Pirilampo
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