terça-feira, 22 de setembro de 2015

TEMPOS MODERNOS


A busca desenfreada pela satisfação da matėria, pelos bens materiais, pelo acúmulo de posses, ė a maior causa da depressão, da frustração e das doenças emocionais que castigam a humanidade. Nunca estamos satisfeitos com o que temos e o quanto temos.
Mesmo que nos baste o que temos, se o outro tem algo mais ou melhor, isso já é o suficiente para que nos sintamos menores, porque não temos também.
O mundo moderno acaba potencializando esta situação.
Estimulando um consumismo feroz e produzindo bens descartáveis, que com uma velocidade impressionante se tornam obsoletos da noite para o dia, as pessoas se escravizam a um capitalismo que cada vez faz mais vítimas.
As consequências são terríveis.
Nunca se consumiu tantos "tarjas pretas" na história da humanidade, como se consome na atualidade. Consultórios de profissionais da psicologia estão lotados de "doentes da alma", que buscam lenitivo para sair deste círculo vicioso.
À cada dia surge uma denominação religiosa nova, que com a chamada " Teologia da Prosperidade" enchem seus suntuosos templos revestidos em ouro para estimular ainda mais a busca pela matéria. Olvidam a palavra do mestre da Galiléia e seus exemplos de humildade e caridade.
Estimulam a ostentação, o orgulho, a vaidade e arregimentam multidões de profitentes.
E assim caminha a humanidade.
Os seres humanos arrastam-se vergados sob o peso da matéria, com os olhos fixos no chão, olhando para os próprios pės e lamentam o tempo todo por não enxergarem os céus.
Nos esquecemos que quando este corpo se for para a sepultura, nada que acumulamos de bens materiais será levado conosco.
As únicas riquezas que permanecerão vivas no nosso ser serão: a sabedoria, o conhecimento e o merecimento adquirido através das nossas boas ações.
E não nos será perguntado qual foi nosso credo religioso, mas sim: - Quantas lágrimas enxugastes?. Que possamos refletir sobre estes pontos e iniciar hoje mesmo nossa busca pelos valores e as riquezas do espírito, pois estas serão as únicas que permanecerão quando partirmos para a verdadeira Pátria Espiritual.

(Pirilampo)

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