O aspecto mais desafiador para o espírito, quando da sua experiência na matéria, é o desafio em vencer as tendências para as práticas equivocadas.
Muitas delas não nos remetem necessariamente à prática do mal, não resultam em prejuízos graves ao próximo ou à nós mesmos, não tem um peso de gravidade que consideramos digno de direcionarmos esforços no sentido de corrigi-las. Outras, ao contrário, são consideradas graves e dignas de correção imediata.
A ausência da percepção de necessidade de correção, faz com que insistamos nas prática destes deslizes, não obstante o passar dos dias e nos sentimos frustrados quando nos damos conta disso.
Podemos exemplificar nesta lista de tendências equivocadas, por exemplo, a maledicência, a mentira, as posturas intempestivas, os pequenos hábitos que acabaram se tornando vícios (e nos incomodam).
Nesta lista, podem entrar ainda, a cobiça, a inveja, o desprezo e a indiferença com os problemas dos que compartilham conosco a jornada.
O orgulho e a soberba, os excessos das mais diversas ordens e a obstinação pela matéria completam este quadro, fazendo-nos vítimas de nós mesmos.
A melhor receita para lutarmos contra as imperfeições e práticas que tanto nos incomoda, será, sem dúvida, a prática da caridade e o exercício da paciência junto àqueles mais necessitados que nos circundam.
O tijolo da reforma da nossa "casa íntima" chama-se amor e a argamassa que fixará estes tijolos tem o nome de caridade.
Lancemos mãos do tijolo e da argamassa e comecemos a construção hoje, agora.
Necessitamos desta casa para nosso processo de crescimento e evolução.
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