Trazemos conosco no âmago do nosso ser, é inato em nossa essência, a certeza de que somos criaturas e assim sendo, oriundos de uma força maior que nos criou.
A certeza desta força maior, do Criador, manifesta-se desde os primórdios da criação, desde as civilizações mais antigas.
O homem anseia por esta relação com este poder maior, anseia por religar-se com sua origem fora da matéria e este "religare" deu origem às religiões nas suas mais diversificadas formas de manifestação.
Na necessidade do homem, da presença das manifestações exteriores, originaram os cultos, os rituais, as liturgias e sacramentos.
Templos colossais, pompas e circunstâncias, ouro e púrpura foram adicionados aos cultos exteriores, mesclando luxo e ostentação aos cerimoniais religiosos.
E quando o meigo Rabi da Galiléia aqui chegou, nasceu em uma manjedoura e viveu uma vida toda exemplificando a humildade e o foco nas leis morais.
A Doutrina Espírita procura trazer este Cristianismo Redivivo voltado à prática da caridade, da fé raciocionada sem rituais, sem liturgias, sem corpo clerical, sem fantasias e sem a ostentação de templos suntuosos.
E desta forma, somos convidados a refletir sobre a importância da fé raciocinada e com obras.
Somos chamados a agir respondendo ao convite do Mestre da prática incondicional da caridade, pois viemos para servir e não para sermos servidos.
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