Chega o inverno.
A temperatura cai, tiramos os agasalhos do guarda-roupa, entram em cena os cobertores, os edredons, os aquecedores.
Alguns apreciam temperatura mais baixa, outros não, mas na verdade, nosso rotina não muda muito, nada que meias quentinhas, calçados fechados, blusas e moletons não resolvam.
Nossa situação é confortável, temos uma cama aconchegante para dormir, chuveiro quentinho, alimentação adequada para a estação.
No entanto, começa agora, para nossos irmãozinhos que vivem em situação de rua, um verdadeiro suplício.
Dormir no chão frio, em cima de papelão, sem agasalhos adequados e cobertores para aquecê-los, além do desconforto e do sofrimento da baixa temperatura, acaba por acometê-los de enfermidades as quais eles não tem a menor condição de cuidar.
Sem dinheiro nem para comer, como comprarão remédios?
Todos os anos não são poucos os que perecem nas calçadas vitimados pelo frio ou por doenças resultantes da exposição às baixas temperaturas.
Está na hora de abrirmos nossos guarda-roupas (e principalmente nossos corações) e praticar o desapego.
Roupas, calçados, agasalhos, cobertores que sempre temos de sobra em casa, nessas horas podem amenizar o sofrimento de incontáveis irmãos que dormem ao relento.
Precisamos agradecer à Deus por estarmos em uma situação privilegiada de poder contribuir, de poder dar, pois as coisas poderiam ser diferentes, poderíamos estar no lugar deles (ninguém jamais poderá dizer que isso nunca acontecerá).
Desta forma, neste inverno que nos bate à porta, aqueçamos nossos corações na prática da caridade, fazendo o que nos é possível para levar nossa contribuição aos irmãos que vivem em situação de rua.
Fora da caridade não há salvação, não nos esqueçamos nunca disso.
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