sexta-feira, 30 de outubro de 2015

A SEMENTE DA FELICIDADE





Como tarefeiros do bem, estejamos cientes de que a prática da caridade é o único caminho para nossa redenção.

Como discípulos do Cristo, conscientizemo-nos de que a prática do amor incondicional é a nossa meta, no nosso processo de aprendizado para a evolução.

Como espíritos que almejam a perfeição, não olvidemos que a disciplina, a persistência e o firme propósito de ser melhor à cada dia, devem nortear nossa existência na carne e também fora dela.

Como filhos de Deus, estejamos certos de que fomos criados para sermos felizes, mas a chave da felicidade está em nossas próprias mãos e chama-se Livre Arbítrio.

Somos, portanto, responsáveis por semear a semente da felicidade. 

Esta, se regada e adubada com o AMOR explicitado em forma de CARIDADE, com certeza germinará e nos proporcionará bons e generosos frutos.


                                                                                                                                        Pirilampo

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

JORNADEIROS DO TEMPO

Como jornadeiros do tempo e do espaço, não nos recordamos onde e como se iniciou nossa caminhada e isso não é relevante, o importante é que tenhamos foco no nosso ponto de chegada, no nosso destino final.

Como caminheiros cósmicos, não mais conseguimos lembrar nem identificar  a origem de todas as cicatrizes que trazemos nos pés. Ressaltemos, no entanto, que o mais importante não são os ferimentos cicatrizados, mas os passos dados.

Como peregrinos da evolução, não temos em conta a quantidade de companheiros e também de desafetos que se ombrearam conosco na jornada. Há de se considerar, entretanto, que o mais importante no hoje é arregimentar simpatizantes e afetos à nossa causa do bem, corrigindo sempre as situações de desavenças e sesequilíbrios, enquanto caminhamos.

A caminhada é inevitável e necessária.
Caminhar em direcão à nossa evolução é o verdadeiro e único motivo pelo qual estamos aqui.

Voltar a nossa atenção para esta realidade é necessário e fundamental neste nosso papel de "ser integral", cuja essência espiritual precisa prevalecer sobre a matéria em todas nossas ações.

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

O MOMENTÂNEO E O DURADOURO



No transcorrer da nossa caminhada, é inevitável as situações que se nos apresentem e nos desafiem na tomada de posturas das mais variadas, diante da vida.


As nossas reações, entretanto, sempre resultarão em efeitos que podem ser momentâneos e/ou duradouros.



Nossa impetuosidade e nosso destempero emocional podem ser momentâneos, mas o sentimento de mágoa que produzirmos certamente será duradouro.



Nosso autoritarismo e prepotência podem ser manifestados momentaneamente, mas a indignação e a humilhação de quem os recebe sempre serão duradouros.



Nosso desamor, nossa incompreensão, nossa indiferença com o próximo podem até ser momentâneos, mas o sentimento de abandono e ostracismo que proporcionamos, invariavelmente serão duradouros.



Nossos impulsos de raiva e ódio e destemperos emocionais podem até ser momentâneos, mas o estrago que produziremos, sobretudo para nossa própria alma, serão amargos e duradouros.



Dentro deste contexto,  atentemo-nos para o fato de que quando praticamos o bem, potencializamos energias positivas que nos favorecem não só momentâneamente, mas seus efeitos se tornam também duradouros.



A prática da caridade em todas as suas nuances de manifestações, despertará naquele que por nós foi beneficiado, sentimentos de gratidão e vibracões amorosas.



Atingidos por estas vibrações, nosso espírito é alimentado por energias revitalizadoras que proporcionam paz, serenidade, leveza e alegria íntima, e isso certamente será duradouro, dependendo da frequência vibratória em que habitarmos.


Assim, se praticarmos o bem, o momentâneo e também o duradouro resultarão em consequências que nos beneficiarão.


Entretanto, se vitimados pelo nosso orgulho, insistimos em dar vazão às nossas inclinações menos nobres (mesmo que momentaneamente), estejamos preparados para as  nefastas e duradouras consequências.



A escolha será sempre nossa.



                                                                                        Pirilampo




terça-feira, 27 de outubro de 2015

LAÇOS

LAÇOS QUE NOS APRISIONAM

Laços de apego que nos prendem ao fugaz.

Laços de orgulho que nos mantém amarrados na arrogância.

Lacos de egoísmo que nos aprisiona no nosso próprio ego inflamado.

Laços de intolerância  que nos afasta dos outros e de nós mesmos.

Laços de azedume que nos prendem a destemperos emocionais muitas das vezes absolutamente desnecessários.

Laços de raiva e ódio que ateiam fogo ao nosso próprio coração.

LAÇOS QUE NOS UNEM

Laços da compreensão

Laços da união

Laços da tolerância

Laços da solidariedade

Laços da cortesia

E tudo isso pode ser resumido em apenas um, o LAÇO DO AMOR.

A escolha é nossa e as consequências também.

Reflitamos sobre isso.


                                                           Pirilampo



segunda-feira, 26 de outubro de 2015

REFLEXÕES




Amanhece o dia.
O canto dos pássaros nas árvores próximas, indicam para meu cérebro que está na hora de acordar.

O corpo desperta do agradável sono, os olhos relutam em abrir, a mente retorna imediatamente ao estado de vigília.

Ainda com as sensações parcialmente entorpecidas, levanto-me para as lides diárias.

O ruído dos veículos nas ruas já chegam até meus ouvidos, o de um trem também.

Começa mais um dia e inicia-se a última semana do nês de outubro.

Mais dois meses e 2015 se encerrará e todos diremos que passou muito rápido, que voou, que é incrível como o tempo está passando depressa.

Neste momento paro para refletir como tem sido meus dias ao longo deste ano.

Minhas metas para ele estão sendo cumpridas?

Meu compromisso de reforma íntima, meus esforços para me tornar uma pessoa melhor estão recebendo a disciplina necessária?

Tenho sido persistente na tarefa de eliminação gradativa  das minhas imperfeições?

Meu compromisso com a verdade, com a lisura, com a honestidade e com a sinceridade tem logrado êxito?

Minha paciência, minha tolerância, minha compreensão com o próximo tem aumentado?


Tenho me preocupado mais com os valores espirituais do que com a matéria?

Minha fé tem resultado em obras?

Hoje serei melhor do que ontem?

E envolvido nestas reflexões inicio meu dia, assumindo comigo mesmo o compromisso do meu empenho nesta direção, agradecendo à Deus por mais uma página em branco no livro da minha vida.

Meu dever é preenchê-la apenas com atitudes que me valorizem.

E este é meu  grande desafio para hoje.

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

INVERSÃO DE VALORES




Agradecemos tão pouco.
Queixamo-nos tanto.

Valorizamos tão pouco.
Lamentamo-nos tanto.

Elogiamos tão pouco.
Criticamos tanto.

Sorrimos tão pouco.
Esbravejamos tanto.

Incentivamos tão pouco.
Implicamos tanto.

Oramos tão pouco.
Xingamos tanto.

Exercitamos o otimismo tão pouco.
Praticamos o derrotismo tanto.

Praticamos a indulgência tão pouco.
E o orgulho e a vaidade tanto.

Amamos tão pouco.
Odiamos tanto.

É interessante observar  como invertemos a intensidade da prática das coisas que nos valorizam e nos impulsionam para a evolução, dedicando à elas tão pouco de nós.

E nos final ainda nos perguntamos por que não somos felizes.

Reflitamos sobre isso.

                                                      Pirilampo.




quinta-feira, 22 de outubro de 2015

MEDIUNIDADE COM JESUS



A mediunidade é uma faculdade própria dos seres encarnados, todos os seres humanos a possuem em menor ou maior grau de afloramento e a praticam se uma forma ou de outra.

É através desta sensibilidade psíquica que a mente do ser encarnado comunica-se com a mente dos desencarnados, estabelecendo-se este elo maravilhoso que nos permite continuarmos juntos mesmo após  nossa partida para o Plano Espiritual.

Manifestada de diversas formas e com características específicas de acordo com a modalidade do fenômeno, a mediunidade é um atributo do ser humano e tem por objetivo a prática do bem.

Se conduzida disciplinada e adequadamente e produzida no ambiente adequado (nos Centros Espíritas),  a "Mediunidade Tarefa" tem por finalidade:
- O socorro aos irmãos desencarnados;
- O  apoio fluídico aos encarnados;
- Os esclarecimentos e orientações oriundas da espiritualidade;
- O apoio no tratamento das enfermidades físicas e psíquicas.

Portanto, quando praticamos  a Mediunidade com Jesus, estamos utilizando nossa faculdade para o bem e praticando a caridade.

Desta forma, teremos sempre companheiros abnegados e empenhados na espiritualidade, que nos conduzirão nesta tarefa, proporcionando-nos o equilíbrio necessário para que sejamos produtivos.

A prece, a prática do bem, a manutenção do nosso padrão vibratório elevado e a disciplina no trabalho, compõem as premissas para que sejamos bons médiuns e possamos, verdadeiramente, praticar a Mediunidade com Jesus.

                                                                                          Pirilampo





quarta-feira, 21 de outubro de 2015

COLHEMOS O QUE SEMEAMOS




A prática da caridade necessita ser exercitada no terreno das emoções e dos sentimentos de maneira constante e persistente.

O exercício da paciência e da tolerância precisa ser incorporado à nossa conduta diariamente, onde quer que estejamos.

A postura otimista e  a motivação diante das circunstâncias menos felizes na nossa trajetória,  devem estar presentes no nosso cotidiano, de forma perene e visível.

Somos o que pensamos. 
Pensamento é energia. 
Irradiamos energias positivas ou negativas de acordo com a qualidade do pensamento que gerarmos.

Assim, se desejamos vibrações positivas não será com azedumes, implicâncias e destemperos emocionais que conseguiremos.

Se desejamos paz, não será com maledicências e posturas arrogantes que lograremos êxito.

E se queremos atrair para nós condições e situações que nos façam felizes, não será infelicitando a outrem que receberemos o almejado.

Colhemos apenas o que semeamos, não olvidemos está verdade implacável no transcurso de nossa jornada.

                                                                                             Pirilampo


terça-feira, 20 de outubro de 2015

EXPECTATIVAS DIANTE DA VIDA




A nossa expectativa diante da vida, muitas das vezes gera em nosso íntimo, ansiedades e inquietações.

Estabelecemos metas, sejam elas no campo profissional, sentimental ou das relações humanas e mobilizamos ações para que estas sejam atingidas.

Nossos esforços, porém, muitas das vezes não conseguem lograr êxito na direção que almejamos, ou os resultados não acontecem no tempo e na forma que projetamos.

Variáveis não consideradas no nosso planejamento alteram o rumo das coisas e não raro, a decepção e o desânimo visitam-nos nos momentos de reflexão.

Todo estes cenários que se desenrolam ao longo da nossa existência são absolutamente normais e compreensíveis.

Ninguém acumula somente vitórias, somando apenas êxitos  na jornada terrena.

Os insucessos, as apreensões, as dúvidas e as frustrações fazem parte do nosso processo de aprendizado e são imprescindíveis para nosso amadurecimento.

O mais importante dentro deste contexto é nossa postura diante dessas situações.

O que não podemos, é nos abater diante de um episódio menos feliz.

O que não podemos permitir é que ansiedade tome conta de nosso íntimo frente às expectativas do futuro, a ponto de comprometer nosso equilíbrio e nossa paz interior.

Estejamos conscientes de que jamais a vida será 100% do jeito que planejamos e este é um fato que temos de aceitar.

Mas estejamos também certos de que o universo conspira à favor das pessoas de bem. Que não estamos sozinhos na nossa jornada.

Caminhando conosco, desde o momento da nossa reencarnação, temos um espírito protetor, que por amor à nós, nos escolheu  à cada um para nos amparar e nos inspirar nos momentos de tomada de decisões.

E mais, jamais olvidemos de que Deus está no comando de todas as coisas.

Como Pai de infinita sabedoria e bondade, deseja que sejamos felizes e nos proporciona a liberdade através do nosso livre arbítrio, para que construamos nossa própria felicidade.

Portanto, sigamos adiante, com foco no bem e nas nossas metas, mas vivamos um dia de cada vez.

                                                       Pirilampo




segunda-feira, 19 de outubro de 2015

EXORCISMOS E DESCARREGOS



Diariamente observamos com cada vez mais evidência na mídia, nos programas religiosos das mais diversificadas denominações, os supostos "exorcismos" e "descarregos"

Diante de uma platéia apreensiva e estupefata, evidenciam-se lamentáveis cenas onde pessoas supostamente "tomadas pelo demônio" jogam-se ao chão, esperneando, gritando com voz rouca e grave, dando gargalhadas dignas dos mais fantasiosos filmes de terror.

E vem o sacerdote aos gritos, com a bíblia na não, impositivo e autoritário, gritando ainda mais alto do que o próprio "demônio". 
Utilizando velhos clichês "expulsa" o suposto demônio, arrancando aplausos e gritos da platéia impressionada com o sobrenatural.

Percebe-se em muitos casos, com muita clareza, o caráter teatral da cena. 
Ė indisfarçável o embuste.

Em outros casos, consegue-se até admitir a possibilidade do fenômeno mediúnico, onde pessoas dotadas da faculdade (mediunidade), acabam sendo envolvidas e ocorre o fenômeno da incorporação, promovendo a manifestação de algum espírito zombeteiro que, aproveitando-se da platéia incauta, dá seu "showzinho".

Existe até mesmo a possibilidade de que algum espírito sofredor e desequilibrado,  que utilizando a atmosfera criada e o estado alterado de consciência do  ambiente, se manifeste em médiuns despreparados. Estes,  por desconhecerem a fenomenologia espírita acabam se tornando vítimas da situação e se submetem à uma passividade sob a qual não possuem controle.

Em qualquer dos três casos, a postura dos "condutores de rebanhos"  é profundamente lamentável.

Estes episódios apenas servem para criar  engodo e confusão, afastando das pessoas a verdade sobre as leis que regem o intercâmbio entre encarnados e desencarnados.

O famigerado " teatrinho" tem por finalidade resgatar, nos tempos atuais, o medo e a apreensão diante de um ser diabólico que tem por missão fazer o mal e disseminar a discórdia e a desunião. Crença totalmente descabida diante da misericórdia de Deus, que não admitiria a existência de um adversário tão ferrenho e poderoso a  ameaçar seus filhos diuturnamente, por toda a eternidade.

Na possibilidade de que a situação seja provocada por espíritos desequilibrados, as encenações, a gritaria e as "surras de bíblia" de nada servirão para amenizar a situação de sofrimento dos irmão desencarnado. 
Ao contrário, aumentará sua revolta, sua indignação e a sua dificuldade de ajuste psíquico.

Somente através do diálogo franco, do esclarecimento e do AMOR é que será possível ajudar um irmão desencarnado sofredor, obsessor ou não, uma vez que o mesmo sempre deterá a prerrogativa do livre arbítrio.
E é importante ressaltar que esta prática requer conhecimentos técnicos e doutrinários somente disponíveis à luz da Doutrina Espírita.

O ser humano, ainda enfeitiçado pelas práticas exteriores, continua deslumbrado pelo sobrenatural, pela fantasia, pelo espetáculo envolvendo temas que ele ainda desconhece.

Movidas por líderes religiosos que conhecem e manipulam o magnetismo, o hipnotismo, a mediunidade e a neurolingüística, as pessoas agem e se deixam conduzir de forma impensada, sem submeter a situação ao crivo da razão e do raciocínio, praticando a fé cega.

Esta postura passiva, muitas das vezes resulta em consequências desastrosas, pois são conduzidas à terrenos perigosos e ao invés da clareira do aprendizado, afundam-se cada vez mais no abismo da ignorância.

"Conhecereis a verdade e ela vos libertará", esta frase sintetiza todo o exposto e nos alerta que a decisão da busca será sempre nossa.

E não nos esqueçamos nunca da lei de Ação e Reação, onde seremos responsáveis por todos nossos atos e teremos que (implacavelmente) responder por cada um eles.

                                                                                           Pirilampo


sexta-feira, 16 de outubro de 2015

A CONSCIÊNCIA DE SONO



Durante nossa excursão através  dos diversificados cenários do nosso cotidiano, é comum nos depararmos com irmãos, cuja situação espiritual nos impressiona.

Indivíduos que agem com hábitos rudimentares no terreno do cuidado físico e até mesmo na sua higiene pessoal.

Pessoas com posturas que demonstram  total desconhecimento ou indiferença aos princípios mais elementares da educação e do respeito ao próximo.

Almas encarnadas que vagam alienadas do mundo que as rodeiam, sob tamanha influência do egocentrismo, que vivem como se fossem os únicos habitantes do planeta.

Contracenando conosco  no palco da vida, nos deparamos  com irmãos cuja a soberba e o orgulho, como um câncer em metástase, parece ter destruído toda a capacidade do indivíduo no terreno do sentimento solidário, da piedade, da benevolência.

Nosso sentimento diante destes infelizes que vagam sem rumo, ignorando de onde vem e para onde vão, deve ser de caridade e de indulgência

São doentes da alma.  Estão ainda perdidos por conta de práticas indevidas no pretérito e ainda não encontraram o caminho da verdade.

Nosso papel como cristãos, como espíritos que  já conseguimos vislumbrar as primeiras réstias de luz da verdade que liberta, é o papel da compreensão.

Mas compreender não significa aceitar tais posturas como normais. Precisamos auxiliar e contribuir, quando possível, para que nossos irmãos de caminhada também encontrem o caminho da sua redençåo e despertem da consciência de sono.

Se queremos evoluir, não basta não fazermos o mal, há necessidade de praticarmos o bem.

                                                                                      Pirilampo

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

OS MARES REVOLTOS DA NOSSA EXISTÊNCIA



Situamo-nos, não raramente, em meio aos mares revoltos da vida, onde a nau de nossa existência sacolejada pela violência da tempestade, sofre a ameaça de ir à pique.

Nestes momentos, ao olhar pela vigia da embarcação, somente conseguimos vislumbrar temerosos vagalhões dirigindo-se sobre nós ameaçadores, raios clareando a penumbra da enegrecida paisagem e e somente ouvimos a chuva  abundante e o ruido das águas sobre o teto do barco.

À cada onda gigantesca que superamos, já nos angustia a expectativa da próxima que virá, pois tememos não lograr êxito na sua travessia.

Impotentes diante da força da natureza, nada nos resta a fazer senão confiar no experiente e dedicado timoneiro que conduz nossa nau, adequando o ângulo de ataque da nossa frágil embarcação aos à chegada das das ondas ameaçadoras que sucessivamente nos assustam.

Ao passar a tempestade, aliviados observamos a calmaria se instalando.

Ao olharmos para o céu, notamos que as frágeis gaivotas (muito mais frágeis do que nossa embarcação) ali estão, sobrevoando calmamente nosso barco.

Percebemos, então, que nos momentos críticos da tempestade, elas simplesmente alçaram vôo sobre as nuvens turbulentas e permaneceram imunes aos riscos.

Acima das nuvens, mantiveram-se à salvo das ameaças,  desfrutando de um céu claro e sereno durante toda aquela tempestade que tanto nos atemorizou.

Trazendo este cenário para nossas vidas, reflitamos que por mais ameaçadoras que  sejam as tempestades pelas quais passamos ou passaremos, elas serão sempre passageiras e que a calmaria invariavelmente virá a seguir.

Recordemo-nos sempre que por sobre as nuvens turbulentas,  teremos um céu pacífico e sereno, ora com um brilhante sol, ora salpicado de estrelas.

E não olvidemos jamais que nosso barco nunca estará à deriva, pois o Timoneiro Maior estará sempre no comando da sua rota, definindo os caminhos adequados para que atinjamos nosso (necessário) destino.

                                                                                                                                  Pirilampo



quarta-feira, 14 de outubro de 2015

A BUSCA DA FELICIDADE




Vivemos em busca da felicidade.
Almejamos o conforto e o bem estar físico.

Clamamos pelas benesses divinas, proporcionando-nos a bênção da saúde.

Rogamos ao Criador proteção contra as mazelas da vida.

Entretanto, muitas das vezes nos esquecemos de que nosso estado de alegria, de satisfação e de nossa (relativa) felicidade, está diretamente relacionada às nossas próprias atitudes.

Clamamos pela saúde, entretanto nos descuidamos do nosso corpo físico, entregando-os à excessos desnecessários na alimentação e à vícios que nos prejudicam.

Rogamos proteção diante dos perigos, entretanto nos tornamos ameaça à nossa própria segurança e aos que nos circundam, quando, por exemplo, estamos ao volante e dirigimos irresponsavelmente.

Na nossa oração dominical pedimos ao Pai que nos livre de todo mal, mas continuamos a praticar o mal contra nosso próximo.

O mal da vaidade, do orgulho, da maledicência, da ganância, da soberba, que nos afasta da caridade, tornando-nos egoístas, egotistas e egocentristas.

Rogamos PAZ, entretanto incentivamos a guerra, alimentando pensamentos e sentimentos de revolta e ira.

Rogamos LUZ, entretanto disseminamos sombras  e trevas com conversações fúteis e maledicentes, repercutindo pessimismo, idéias derrotistas e profetizando catástrofes.

Somos todos usinas de energia. Geramos vibrações o tempo todo.

Se gerarmos energias positivas, elevadas, equilibradas e nutritivas, seremos os primeiros  a serem beneficiados.
Depois, todos os que convivem conosco também se beneficiarão.

Entretanto, se a nossa usina produzir padrões vibratórios de baixo equilíbrio, potencializaremos energias nefastas que nos atingirão os centros de força de forma implacável. Seremos as primeiras vítimas.

E não olvidemos que todos os que nos cercam, se vulneráveis, também serão afetados por esta atmosfera psíquica cinzenta e contagiante.
Estaremos potencializando as forças do mal.

Portanto, que tenhamos a consciência de que podemos contribuir de forma intensa na propagação do bem,  e ficaremos bem.

Entretanto, se não agirmos da forma adequada, seremos agentes multiplicadores na disseminação do mal e é certo que ficaremos mal.

E Deus, na sua infinita bondade e sabedoria, nos concede o livre arbítrio para decidirmos o que queremos para nós. Mesmo que peçamos, ele não interferirá nas decisões que nos compete.

Portanto, nossa felicidade está condicionada diretamente às nossas atitudes e à nossa postura diante da vida.

O Plantio é livre mas a Colheita, está é obrigatória. Não nos esqueçamos nunca disso.

                                                                                                                          Pirilampo

terça-feira, 13 de outubro de 2015

MENSAGEM PROFUNDA

COMPROMISSO
(Fábio Junior)
A gente tem um compromisso com a verdade
Não dá mais prá ficar brincando de viver
Tô muito a fim da minha verdadeira identidade
Bateu em mim uma vontade de me conhecer
Eu sei que a gente tem um compromisso com a vida
Passa o tempo e a gente não desvenda o seu mistério
Parece muita ousadia, muita pretensão
Mas é meu coração que pede, eu tô levando a sério
Quero saber de onde eu venho
Quero saber prá onde eu vou
Não posso passar pela vida sem saber quem sou
Quero sentir dentro de mim
Todo universo em ação
Quero sentir o amor profundo no meu coração





O SONO E A VIGÍLIA



Dentre as  sensações comuns e compartilhadas à todos os seres encarnados no cotidiano da vida na matéria, há de se destacar uma delas.

Referimo-nos àquela sensação de torpor logo após retornarmos à vigília, depois desfrutarmos  uma agradável noite de sono.

A sensação remete-nos à um estado psicológico único, difícil de descrever.

Uma forte resistência toma conta do nosso ser. 

Queremos continuar dormindo. 
Mergulhamos a cabeça no travesseiro, tentamos voltar ao sono, recusamo-nos a sair da cama.

A nossa mente ainda está confusa, imagens e sensações do estado de sono se mesclam com a realidade que se descortina à nossa volta.

Sem outra alternativa, acabamos levantando e dando curso às nossas obrigações, ainda sonolentos e confusos.

Embora isso seja comum à todos nós, a maioria ignora o real motivo deste acontecimento.

O fato é que no momentos em que o corpo físico adormece, os laços que prendem o espírito à matéria são afrouxados.

Nossa essência (nós, espíritos) desfruta, então, de uma relativa liberdade para nos dirigirmos às regiões do Plano Espiritual e sente  uma sensação de leveza e bem estar.

Livres do corpo físico que nos aprisiona e limita, temos contato com a espiritualidade e também com outros espíritos ainda encarnados, cujos corpos também encontram-se adormecidos.

Mas é certo que tudo ocorre de acordo com nossa evolução e nossa sintonia.

Somente estaremos em regiões equilibradas se estivermos em equilíbrio. 
Caso contrário seremos atraídos para regiões inferiores cujas sensações certamente não nos serão prazerosas.

Vejamos portanto o verdadeiro motivo da nossa relutância em acordar. 

Em espírito, temos a consciência de que deixaremos de desfrutar da liberdade própria dos espíritos desencarnados, quando voltarmos para a desconfortável e pesada armadura de carne.

Reflitamos, portanto, pois temos todos os dias uma pequena amostra do que será nossa realidade quando deixarmos este corpo para trás e formos transferidos para a verdadeira Pátria.


"Morremos" todos os dias quando dormimos e relutamos, no dia seguinte, em "retornar à vida" da forma que a concebemos.



                                                                                                   Pirilampo

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

ESPIRITISMO, COMECE PELO COMEÇO




Conforme nos esclarece Kardec em seu livro "Instruções Práticas sobre as manifestações Espíritas", "o conhecimento da ciência espírita se baseia em uma convicção moral e uma convicção material. A primeira se adquire pelo raciocínio, a segunda pela observação."

Nos assevera ainda o mestre de Lyon que é muito comum e perfeitamente compreensível aos iniciantes nos postulados doutrinários espíritas, a ansiedade de "primeiro ver" e depois raciocinar, invertendo-se a ordem do processo do aprendizado alicerçado na lógica e na razão.

Desta forma, com certeza não será satisfazendo as curiosidades e provocando admirações aos neófitos, que estes se sensibilizarão com os preceitos ditados pela espiritualidade na consolidação da Terceira Revelação. Esta prática poderá sim resultar em admiração, mas sem convencer. 

Se levado à termo, poderá repercutir em fascinação, mas poderá também assustar, afastando os principiantes e os simpatizantes, ao invés de aproximar.

É por este motivo que não se aconselha sessões públicas com a prática da manifestação dos espíritos diante de uma platéia despreparada e sem conhecimentos doutrinários. Há de se conhecer antes, para verdadeiramente entender o que estará  acontecendo naquele momento.

Faz-se mister o estudo da fenomenologia espírita para que se entenda os mecanismos que regem o intercâmbio entre o Plano Espiritual e o Plano Encarnado.

No momento em que tomar conhecimento das leis naturais que estão por trás de todo este processo, cairão por terra as falsas crenças no sobrenatural, no extraordinário. Os mitos ruirão e a fé raciocinada embasada na razão prevalecerão sobre os falsos princípios e crenças que o indivíduo alimento durante sua formação.

Kardec complementa sua orientação nos afirmando que: "Pelo estudo dos princípios da ciência, princípios perfeitamente compreensíveis sem a experimentação prática, adquire-se uma convicção moral inicial que não necessita mais do que ser corroborada pelos fatos. Ora, como nesse estudo preliminar todos os fatos foram passados em revista e comentados, resulta disto que quando vemos os compreendemos, qualquer que seja a ordem na qual as circunstâncias permitem observá-los"

Portanto, para aqueles que se sentem atraídos pela Doutrina dos Espíritos e acabam se tornando simpatizantes em um primeiro momento, porém pretendem conhecer com mais profundidade a Doutrina, não há outro caminho senão o estudo.

E aqui vale salientar que não se aprende Doutrina Espírita lendo romances, por mais fidedignas que sejam a origem dos seus autores espirituais.

Aprende-se Doutrina Espírita estudando as obras básicas codificadas por Kardec que são:

O Livro dos Espíritos
O Evangelho segundo o Espirirismo
O Livro dos Médiuns
A Gênese
Céu e Inferno

E para aqueles que estão iniciando na doutrina, existem ainda dois livros em que Kardec faz um "resumo" dos princípios doutrinários, que são:

O Principiante Espírita
O que é o Espiritismo

Para matarmos nossa sede de conhecimento sobre o Espiritismo, bebamos na fonte de Kardec.


                                                                                             Pirilampo

sábado, 10 de outubro de 2015

MOMENTOS DE EXASPERAÇÃO



Nos embates da vida, muitas das vezes somos acometidos por sentimentos de desânimo, desolação, indisposição para prosseguir.

Normalmente estes estados de espírito são potencializados por fatores ligados ao nosso insucesso na correção de nossas posturas diante da vida.

Nos esforçamos para vencer o orgulho, a vaidade, o egocentrismo, o egoísmo e o egotismo e muitas das vezes, observamos que conseguimos avançar, mesmo que timidamente, nesta empreita. 

Mas basta alguém "pisar no nosso calo", basta que encontremos no nosso caminho aqueles que discordam da nossa opinião, que não se alinham com nosso pensamento e que contrariem nossos pontos de vistas, para que o azedume e a impaciência tomem conta de nós.

Na hora, tomados   pela exasperação, é comum fazermos um estardalhaço, tirarmos a nossa máscara e mostrarmos quem realmente somos. 

Nestes momentos tentamos fazer valer nossa opinião, muitas das vezes forçamos em impor nossas idéias de forma irritadiça e grosseira.

Por vezes, saímos orgulhosos porque "levamos a vantagem" e satisfeitos, temos a impressão de que vencemos a o embate.

Nosso ego sai massageado e nossa prepotência alimentada.

Entretanto, passado o nosso momento de impetuosidade, acusados pela nossa consciência, percebemos o quanto fomos insensatos.

Observamos, tardiamente que acabamos por ofender pessoas que nos são caras. 

Envergonhado, percebemos que parentes e amigos que compartilham conosco os episódios do cotidiano foram  atingidos pelo nosso destempero emocional.

Conhecedores do nosso temperamento difícil e do nosso desequilíbrio, acabaram por ceder, por silenciar. Permitiram-nos a ilusória sensação de que "levamos a melhor".

E então nos damos conta que  na verdade foram eles os grandes vencedores da demanda.

Nestes momentos, frustrados, tornamo-nos introspectivos e melancólicos.
Envergonhados analisamos nossa postura e percebemos que fracassamos mais uma vez na nossa busca pelo equilíbrio.

Resta-nos ter a humildade de reconhecer nossa fraqueza, passar por cima do orgulho e retomar a nossa luta em prol da nosso equilíbrio.

Somente reconhecendo que erramos e assumindo o compromisso conosco mesmos, de que nos esforçaremos para acertar da próxima vez, é que conseguiremos superar as imperfeições que ainda nos vitimam.

O recomeço é impositivo e necessário. 


                                                                                         Pirilampo









sexta-feira, 9 de outubro de 2015

A ESSÊNCIA E O FUGAZ



Mergulhar no “oceano de matéria densa” deste planeta, dotado do “escafandro de carne” de um corpo físico pesado e limitado, configura-se como um verdadeiro sacrifício para o espírito, que na erraticidade percebia-se livre desta necessidade, gozando de liberdade e leveza.

Segundo nos informam os espíritos, quando se aproxima o momento do reencarne, o espírito se vê envolto em uma série de emoções e ansiedades que exigem dos benfeitores espirituais encarregados deste processo, muito empenho, dedicação e cuidados.

A emoção se manifesta pela alegria da oportunidade de uma nova experiência na matéria, pela nova chance de aprendizado, como se fora um aluno a ingressar em uma nova escola.

A ansiedade se dá porque o espírito é sabedor dos desafios que terá de enfrentar, das dificuldades pelas quais terá de passar.

A expectativa de reencontrar adversários do passado para os devidos ajustes, a insegurança de se deparar com a provas necessárias e as inevitáveis expiações, são sentimentos que tomam conta do espírito às vésperas do retorno à matéria.

Mas o Plano Espiritual, que possui um departamento especialmente dedicado à esta missão, conduz com amor e dedicação cada processo, incentivando e injetando ânimo à cada um dos candidatos à reencarnação.

Nos informam também os espíritos que um dos fatores que os tranquilizam, é a certeza de que todas as noites, enquanto o corpo físico adormece para o descanso diário, eles terão a oportunidade de estar no Plano Espiritual para novas orientações, energizações e incentivos, para retomarem nosso desafio no dia vindouro.

Como é sublime ter a certeza de que nossa vida não se resume no cotidiano limitado das atividades de cunho material.
Como é maravilhoso saber que mesmo que tenhamos dificuldades, jamais seremos abandonados pelos nossos irmãos na espiritualidade, que não estamos sozinhos nesta caminhada.

É por isso que a Doutrina dos Espíritos é verdadeiramente o Consolador Prometido por Jesus, pois nos amplia a visão, estendendo nossos horizontes além da matéria, trazendo-nos o entendimento de que somos seres imortais e integrais.

Mas para que consigamos mergulhar nestes conhecimentos, há necessidade de estudarmos, entendermos e praticamos a doutrina dos espíritos, codificada pelo mestre de Lyon.

E o mais importante, para isso necessitamos ter VONTADE, PERSISTÊNCIA e senso de prioridade para nossas vidas.

Devemos priorizar o ESPÍRITO, pois nossa essência está nele. 
A matéria, esta é apenas um acessório que será descartado após nosso retorno à espiritualidade.


Portanto, apegar-se demasiadamente à matéria, é trocar a essência pelo fugaz, e o resultado final será a desilusão, a decepção e frustração do engodo.

quinta-feira, 8 de outubro de 2015


A GENIALIDADE DE MORRICONE ALIADA AO VIRTUOSISMO DE RIEU E SUA ORQUESTRA.
BRAVO ! BRAVÍSSIMO !



CULTOS EXTERIORES



Vivemos um momento em que as denominações religiosas se multiplicam à cada dia. 


Espalham-se igrejas de diversificadas bases doutrinárias à cada quarteirão, atė mesmo garagens e edículas minúsculas posicionadas em comunidades e aglomerados se transformaram em templos religiosos, muitas das vezes com denominações inéditas e desconhecidas.

Houve um tempo em que para ser pastor, havia a necessidade do indivíduo estudar com afinco as escrituras, fazer um curso de teologia, comprovar para o corpo diretivo da igreja que frequentava, estar apto para tal.


Hoje qualquer um que queira se autodenominar "pastor", " sacerdote", "apóstolo", " bispo", "missionário", e se julga pronto a conduzir seu rebanho através da interpretação " ao pé da letra" dos textos bíblicos.


Outro ponto interessante de se observar é que os "supostos milagres" agora acontecem por "bateladas".

Muitas das vezes acontecem dezenas em um só culto. 

Pessoas que se dizem cegas de nascença voltam a enxergar, outros que se manifestam como paralíticos de nascença entram em cadeiras de rodas e saem andando, e outros ainda, que se dizem surdos saem ouvindo e os supostos mudos falando.


E nesta "concorrência milagreira" os dirigentes dos cultos levados ao ar pela mídia, competem entre si, para ver quem é capaz de mostrar testemunhos mais extraordinários.


É um verdadeiro " show de milagres" muitas das vezes mostrado repetida e sucessivamente pela TV, diante de uma platéia que, motivada pelos "obreiros" chora, grita, canta e dança.



Contracenando com tudo isso, as cenas em que o "diabo" invade a igreja no corpo de algum fiel, exigindo dos "pastores" sessões de "supostos exorcismos"  à frente de excitadas platéias, estão se tornando cada vez mais comuns.



Longe de criticar qualquer seita ou denominação religiosa, nossos comentários servem apenas para alertar que a humanidade está tão perdida e confusa que deixou de lado o senso crítico, a razão e o bom senso. As pessoas tornaram-se críveis, fáceis de serem manipuladas (e o pior é que estão sendo).


Líderes religiosos amealham verdadeiras fortunas com esta manipulação, todo mundo sabe, e as igrejas continuam cada vez mais lotadas.


Com a chamada "Teologia da Prosperidade" as pessoas vão às igrejas em busca do carro novo,  do apartamento na praia, do sucesso nos negócios, buscam prosperidade e não espiritualidade.
Estão ainda no estado a que denominamos "consciência de sono".


É certo que todos nós,  ao despertarmos para a consciência embasada na fé raciocinada, temos a percepção nítida que também estagiamos por está fase durante nosso processo evolutivo.


Se hoje enxergamos diferente, nosso papel é exemplificar através da prática no bem e da persistência na nossa reforma íntima, que a fé que professamos, raciocinada e embasada na razão, nos faz melhor à cada dia e nos mantém distantes das ilusões dos cultos exteriores e do sensacionalismo vazio que nada contribui para nossa evolução.




                                                                                             






quarta-feira, 7 de outubro de 2015

LAÇOS CONSANGUÍNEOS



Receber no seio da família aqueles espíritos programados para reencarnarem como nossos filhos é sempre uma grande dádiva do Criador.

Se os recebemos por afinidades conquistadas em experiências de outras existências, onde compartilhamos relações equilibradas e prazerosas pautadas na simpatia, o prazer e a alegria de estarmos juntos novamente nos causa uma euforia espiritual ímpar.

Se os recebemos, entretanto, para ajustes ancorados às antipatias do passado, onde não logramos êxito na tarefa do entendimento, trazendo ainda marcado na essência do nosso ser, as máculas do passado, a dádiva também se faz presente, pois nos é dada a oportunidade da correção.

O laço consanguíneo muitas das vezes é necessário para que, na matéria, encontremos um elo que nos force a busca do reajuste. Muitas das vezes, a espiritualidade utiliza deste expediente quando já esgotou todas as demais possibilidades.

Sob o mesmo teto, desfrutando da abençoada oficina chamada “família” e com o mesmo sangue correndo nas veias, todas as condições favoráveis são criadas para que possamos, muitas das vezes, saldar dívidas do passado, trabalhando nossa reforma íntima e neutralizando, com o amor, as mazelas que proporcionamos a outrem.

E para que consigamos lograr êxito neste desafio, fa-sez necessário que os sentimentos da indulgência, da tolerância, da paciência, todos eles capitaneados pelo AMOR, norteiem nossas vidas.
A oportunidade não pode ser desperdiçada, pois é rara e preciosa.


Está em nossas próprias mãos  o poder de postergar ou avançar o nosso processo evolutivo e cumpre a cada um de nós nos ocuparmos dessa premissa, consultando nossa consciência.

                                                                                              Pirilampo