Receber no seio da família
aqueles espíritos programados para reencarnarem como nossos filhos é sempre uma
grande dádiva do Criador.
Se os recebemos por afinidades
conquistadas em experiências de outras existências, onde compartilhamos
relações equilibradas e prazerosas pautadas na simpatia, o prazer e a alegria de
estarmos juntos novamente nos causa uma euforia espiritual ímpar.
Se os recebemos, entretanto, para
ajustes ancorados às antipatias do passado, onde não logramos êxito na tarefa
do entendimento, trazendo ainda marcado na essência do nosso ser, as máculas do
passado, a dádiva também se faz presente, pois nos é dada a oportunidade da
correção.
O laço consanguíneo muitas das
vezes é necessário para que, na matéria, encontremos um elo que nos force a busca
do reajuste. Muitas das vezes, a espiritualidade utiliza deste expediente
quando já esgotou todas as demais possibilidades.
Sob o mesmo teto, desfrutando da
abençoada oficina chamada “família” e com o mesmo sangue correndo nas veias,
todas as condições favoráveis são criadas para que possamos, muitas das vezes,
saldar dívidas do passado, trabalhando nossa reforma íntima e neutralizando,
com o amor, as mazelas que proporcionamos a outrem.
E para que consigamos lograr
êxito neste desafio, fa-sez necessário que os sentimentos da indulgência, da
tolerância, da paciência, todos eles capitaneados pelo AMOR, norteiem nossas
vidas.
A oportunidade não pode ser
desperdiçada, pois é rara e preciosa.
Está em nossas próprias mãos o poder de postergar ou avançar o nosso
processo evolutivo e cumpre a cada um de nós nos ocuparmos dessa premissa, consultando
nossa consciência.
Pirilampo
Pirilampo
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