sexta-feira, 22 de julho de 2016

AO AMOR E A CARIDADE

Amanheci com frio.
Olhei no celular a temperatura lá fora, 14°C.
Logo pensei nas madrugadas dos irmãozinhos que vivem nas ruas.

Dormindo (ou tentando dormir) sob as marquises e viadutos, muito deles totalmente ao relento sobre as calçadas geladas, mal agasalhados, muitas das vezes doentes, quantos neste momento também acordaram famintos e tremendo se frio?

Penso na tristeza que deve ser levantar-se cedo sem nenhuma expectativa diante da vida, sem saber sequer se conseguirá se alimentar

Reflito sobre a difícil condição de se ver vítima de preconceitos de toda ordem, carente de afeto e atenção, à margem de uma vida digna.

Imagino o quanto o espírito precisa ser forte para suportar uma situação como esta sem fazer uma loucura, na tentativa (ilusória) de abreviar este sofrimento todo.

Mais uma vez agradeço à Deus por tudo que tenho e vibro para que os nossos corações se sintam sensibilizados com o sofrimento alheio.

Que nossas mãos se estendam e nossos corações se abram para a prática do bem, pois somente o amor materializado na prática da caridade será capaz de amenizar o sofrimento daqueles que nos rodeiam.

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