quarta-feira, 6 de julho de 2016

AS MAZELAS ALHEIAS

Hoje, ao acordar de manhã, percebi a temperatura bem baixa.

Na faixa dos 14°C, ao sair do quarto, o vento que entrava pela fresta da janela da área de serviços me causou arrepios, apesar do agasalho que usava.

Fui até o banheiro e entrei debaixo de um chuveiro delicioso e quentinho. Que sensação mais agradável!

Depois o cafezinho que acabara de sair e o pãozinho com manteiga completaram o ritual das minhas manhãs.

Durante todo o tempo fiquei pensando nos irmãozinhos que visitamos ontem à noite. Como estariam?

Dormindo ao relento, passando frio, sujos, famintos, muitos deles doentes.

Há quanto tempo não desfrutam de uma caminha segura e confortável, de um chuveiro quente, de um cafezinho da manhã caprichado?

E nós, que temos isso todos os dias, achamos normal e corriqueiro e não damos valor à essas bênçãos que diariamente recebemos.

É por este motivo que precisamos nos aproximar das mazelas humanas, pelo menos em um momento de nossas vidas.

Testemunhar o sofrimento alheio e trabalhar para amenizá-los é sublime, nos eleva e nos faz refletir sobre a importância da prática da caridade para nosso aprendizado.

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